O Ministério da Saúde recomendará que as crianças de 5 a 11 anos sejam vacinadas desde que haja prescrição médica e assinatura de termo de consentimento pelos pais, disse na noite desta quinta-feira (23) o ministro da Saúde Marcelo Queiroga.
O texto com a recomendação será submetido a consulta pública, prevista inicialmente pelo ministro para entrar no ar nesta quinta, mas ainda publicada. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a vacina da Pfizer para esse público no dia 16.
“Nós estamos aqui exercendo a nossa soberania, as prerrogativas do Ministério da Saúde, deixando as famílias tranquilas, os pais, as mães, para que eles possam livremente optar por vacina ou não seus filhos, após a orientação do médico e a assinatura do termo de consentimento livre esclarecido”, disse.
O ministro afirmou ainda que o Brasil tem condições de começar a vacinação dentro de um “prazo bastante curto” –ele não deu uma data, porém. Crianças com comorbidades serão contempladas com prioridade, disse. A consulta pública está prevista para ficar aberta até 2 de janeiro.
Especialistas afirmam que essa etapa é inédita no processo e que vai atrasar ainda mais a imunização infantil. Antes de abrir a consulta, diretores do ministério se reuniram com opositores da vacinação infantil.
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