Um advogado de 44 anos foi parar na delegacia neste domingo após se envolver em uma confusão em um restaurante no alto da Saudade, em Araçatuba. Ele teria deixado um cachorro trancado no carro e uma testemunha viu o cão morto. Após ser interpelado, ele foi visto por testemunhas retirando o animal morto e saindo do local a pé, retornando pouco tempo depois com as mãos vazias. O cachorro foi encontrado nas imediações, por policiais militares. O advogado diz que foi agredido e ameaçado.
De acordo com o boletim de ocorrência, a PM foi acionada à noite para ir a um posto de combustíveis ao lado do restaurante, onde estaria ocorrendo uma briga entre dois homens e um deles estaria armado. No local, os policiais encontraram o advogado, que estava visivelmente embriagado.
Enquanto conversavam com ele surgiu uma pessoa informando que o advogado estava no restaurante e havia deixado dois cães trancados dentro do carro, e um deles estaria morto. Essa testemunha que contou aos PMs que viu o homem retirando o animal morto do carro, e deixado o local a pé.
O homem chegou a confirmar que o animal tinha morrido, mas quando os policiais foram até o veículo dele não encontraram nada. O autor disse que o outro cachorro estava na casa dele. Uma equipe da PM que dava apoio encontrou o cachorro morto nas proximidades do restaurante, na rua Maestro Zico Seabra.
O cachorro foi levado ao Centro de Controle de Zoonoses onde passaria por exames para tentar identificar o que teria causado a morte. A esposa do advogado esteve na delegacia e disse que por volta das 11h ele tinha mandado uma mensagem dizendo que a cachorra havia morrido.
Vítima
Com relação a confusão no posto, o advogado informou que foi agredido por um homem que havia se identificado como policial mas não estava fardado. A confusão se deu por conta do animal morto. Alegou que este homem apontou uma arma para o rosto dele e o ameaçou de morte.
A Polícia vai apurar a responsabilidade do advogado na morte da cachorra. Sobre a agressão, ele figurou como vítima de lesão corporal e ameaça. A Polícia Civil vai investigar o caso.