Para evitar o envio de celulares e drogas para dentro dos presídios, o governo de São Paulo começou a usar uma arma antidrones. O dispositivo combina detecção de frequências e ondas de rádios, áudio e sensor óptico e emite uma frequência que interrompe a comunicação entre o equipamento clandestino e o criminoso que estava no controle. As informações são do G1.
Com isso, o agente com a arma passa a comandar o drone. “Ele pode acionar uma função que faz com que o drone volte-se ao local de onde saiu, e aí a gente consegue prender o operador do drone também”, explicou Nivaldo César Restivo, secretário da Administração Penitenciária.
De acordo com dados levantados pela TV Globo, em 2019, dezesseis drones foram vistos sobrevoando penitenciárias no estado de São Paulo, em 2020, foram 158. Nesses dois anos, nove equipamentos foram interceptados.
O governo de São Paulo adquiriu quatro armas antidrones por R$ 2,8 milhões. Os equipamentos foram direcionados para os presídios onde há maior incidência de uso de drones.