O Governador de São Paulo, João Doria (PSDB), acompanhou neste domingo (14) o Grande Prêmio São Paulo de F1. Acompanhado do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, de Alan Adler, CEO do GP São Paulo, e de Stefano Domenicali, CEO e presidente da Fórmula 1, Doria também entregou um troféu em homenagem a Kimi Raikkonen, que vai se aposentar das pistas ao final desta temporada.
O evento marca uma retomada muito importante pós-pandemia nos setores esportivo e turístico, e também faz história pelo projeto e organização na área de Segurança Pública.
“A Segurança foi objeto de um projeto especial. Nós temos 5 mil policiais em Interlagos, no entorno dele, sendo o maior esquema já montado na história do autódromo. Além dos policiais, também temos cães, cavalarias, dois helicópteros e cinco drones. Foi estruturado todo um sistema de monitoramento por GPS para garantir a segurança das equipes, dos pilotos, dos profissionais, do público e do entorno da região”, afirmou Doria.
Além disso, o evento traz para São Paulo cerca de R$ 1 bilhão no período de uma semana, gerando emprego, oportunidade e renda, além de um impacto muito grande na economia da cidade e do estado. Cerca de 8.500 empregos temporários foram gerados direto e indiretamente na realização do evento.
“São Paulo está dando um exemplo da sua capacidade de realizar grandes eventos internacionais. Tenho muito orgulho desse evento internacional de grande importância”, disse Nunes.
Stefano Domenicali, CEO e presidente da Fórmula 1 considerou o evento de grande importância, principalmente em um momento tão difícil, marcando a retomada esportiva depois de grandes perdas na pandemia.
Já Alan Adler, CEO do GP São Paulo de F1, elogiou o evento e considerou positivo investimentos para o próximo ano. “O público presente está incrível, casa cheia e com uma energia bacana. Vamos investir muito em entretenimento este ano e em 2022, cada vez mais, porque a Fórmula 1 merece e São Paulo merece”, afirmou Alan.
Homenagem a Raikkonen
O Governador João Doria homenageou o piloto Kimi Raikkonen, 42 anos, com um troféu em celebração à longa e vitoriosa carreira do finlandês na Fórmula 1.
“É com alegria que homenageamos um piloto que fez história nas pistas e também em solo paulistano, sendo campeão em 2007 em Interlagos ao lado de outro grande piloto à época, nosso Felipe Massa. Homenagem essa merecida e de grande alegria ao piloto Kimi Raikkonen”, disse Doria.
Aos 42 anos, Raikkonen se despede de Interlagos como piloto de F1 e se aposenta ao final desta temporada.
A peça entregue por Doria a Raikkonen é a escultura chamada “Victory”, em referência ao campeonato mundial de 2007 e à mais longeva carreira de um piloto na F1. Neste domingo, o atual piloto da Alfa Romeo completa 350 GPs na categoria – ele estreou em 2001, aos 21 anos, e ficou até 2009 na F1, retornando em 2012 após um hiato em outras competições.
A obra em aço inox foi moldada pelo artista plástico grego Nicolas Vlavianos, de 92 anos e que vive há seis décadas na capital paulista. A indicação do escultor foi referendada pela Pinacoteca de São Paulo, um dos museus de arte mais importantes do mundo.
“A obra de Vlavianos é um emblema da vitalidade das artes visuais de São Paulo. Uma imagem arrebatadora que expressa plenamente a emoção e o impacto da Fórmula 1. Sua escolha enche de orgulho o setor cultural de São Paulo e demonstra a potência da relação arte-esporte”, afirmou o Secretário de Cultura do Estado, Sérgio Sá Leitão.
Uma réplica em menor escala da escultura “Victory” também foi oferecida pelo Governador ao CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicalli.