O corpo do servidor público municipal Wagner Herrera, 51 anos, de Araçatuba, foi encontrado em estado de decomposição, no final da tarde desta quinta-feira (11), em um campo de seringueiras, na cidade de Brejo Alegre. Ele estava desaparecido desde o domingo (7), após participar da inauguração de um campo de bocha naquele município.
A Polícia Civil havia instaurado um inquérito para investigar o desaparecimento do servidor e, agora, irá apurar em que circunstâncias ocorreu o assassinato.
Conforme a polícia, não foi possível identificar lesões aparentes externas na vítima, mas havia um pedaço de madeira na altura de seu pescoço e vários galhos secos sobre o corpo, que foi encontrado por duas funcionárias do campo de seringueiras, enquanto realizavam a coleta do látex no local.
Ainda segundo a polícia, o corpo já estava em início de estado de putrefação. Herrera vestia uma camiseta regata e uma bermuda. Próximo ao corpo, estava um par de chinelos pretos com listras brancas. Herrera foi idenficado, inicialmente, por uma tatuagem de leão em seu braço direito. O local foi preservado até a chegada da perícia.
O corpo da vítima foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) de Araçatuba para a realização do exame necroscópico.
O servidor público teria deixado um churrasco, em Brejo Alegre, na tarde de domingo, após receber um telefonema. Ele disse a amigos que voltaria à confraternização, mas não retornou. Na terça-feira (9), seu carro foi encontrado abandonado e sujo, no bairro Portal da Pérola, em Birigui.
Herrera, que atuou como assessor parlamentar do ex-vereador Professor Cláudio, trabalhava atualmente na Prefeitura, onde era concursado e atuava como Dirigente Administrativo do Serviço de Administração da Rodoviária.
Ouvido pela reportagem do Regional Press, Professor Cláudio lamentou a morte do ex-assessor. “Ninguém, por mais defeitos que a pessoa tenha, merece morrer com uma crueldade deste tamanho”, afirmou.
Em 2013, Herrera foi condenado pela Justiça, após ser acusado de integrar uma rede de pedofilia de Birigui, no período de 2009 a 2014. Sua condenação foi de um ano e quatro meses de prisão.