Um prensista de 36 anos, residente em São Paulo, foi preso em flagrante, na noite de quinta-feira (30), acusado de integrar uma quadrilha especializada em aplicar golpes de cartões clonados. Ele foi detido por um frentista, de 53, que teve dinheiro sacado de sua conta após ser enganado.
A vítima contou que, durante a tarde, recebeu um telefonema, onde a pessoa dizia ser funcionário do Banco do Brasil, questionando-o se tinha feito alguma compra com o cartão no valor de R$ 1,5 mil. O frentista disse que não tinha feito o procedimento, tendo o estelionatário dito que o cartão dele havia sido clonado.
Transações
Na sequência, o criminoso mandou que colocasse o objeto num envelope para um suposto funcionário da agência ir buscá-lo, o que foi feito. Pouco tempo depois, a vítima descobriu que foram feitas transações, suspeitando do golpe. Ele foi até o banco para cancelar o cartão.
Quando retornava para casa, deparou-se com o acusado que, ao vê-lo, correu. O frentista o seguiu, conseguindo detê-lo. A Polícia Militar foi acionada e esteve no local. O prensista confessou que mora na capital paulista mas, desde 16 de setembro, estava hospedado em um hotel de Penápolis, após ser contratado para ir até as casas das pessoas buscar os cartões.
Ele ainda detalhou que, após pegar os objetos, passava em maquininhas e recebia R$ 500 por cada transação. Os militares apreenderam em poder do acusado comprovantes de débito/crédito, sendo dois deles do frentista. O investigado estava com uma mochila, na qual transportava as roupas que usava para visitar as vítimas.
Um celular e seis maquininhas de cartão, que o acusado dispensou quando corria da vítima, foram localizados na beira do lago existente na rua João Antônio de Castilho. Já no quarto do hotel onde estava hospedado, foi recolhido um envelope usado por ele. Levado ao plantão policial, foi preso em flagrante e encaminhado para a cadeia local, estando à disposição da Justiça.(Por: Ivan Ambrósio)