A Justiça de São Paulo condenou três homens flagrados com 2,4 toneladas de maconha a prestação de serviço comunitário. O caso aconteceu no ano passado em uma chácara de Cotia, na Grande São Paulo. As informações são da Folha de S.Paulo.
Segundo a Polícia Civil de São Paulo, eles receberam informações de que atividades suspeitas estavam acontecendo na chácara Lar Santa Maria, em Cotia. Ao chegarem no local, dois suspeitos tentaram fugir e os outros três foram presos dentro de uma das casas da chácara.
Além da maconha, a polícia encontrou outros objetos ligados ao tráfico de entorpecentes, e duas folhas que serviam para anotar as transações financeiras da venda de drogas.
O promotor Luiz Fernando Bugiga Rebellato, que no final do ano passado acompanhava o caso, denunciou os suspeitos por tráfico de drogas e associação ao tráfico.
E na fase final do processo, em setembro deste ano, o promotor Ricardo Navarro Soares Cabral reiterou o pedido apresentado pelo colega para três dos cinco suspeitos, os dois que tentaram fugir ele defendeu a absolvição.
Em sua sentença, a juíza do caso concordou com o promotor Cabral, considerou ter ficado provado que os dois réus não participaram do crime.
Já os outros três, de acordo com os cálculos da juíza, seriam condenados a regime semiaberto com menos de três anos de reclusão. Por isso ela reverteu as penas para prestação de serviços à comunidade e o pagamento de um salário mínimo, que será destinado a uma entidade indicada pela Justiça.