Fora da agenda, o presidente Jair Bolsonaro convocou reunião ministerial nesta sexta-feira (15) para conversar sobre a continuidade, ou não, do auxílio emergencial. Mesmo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, nos Estados Unidos, a reunião conta com os presidentes da Caixa e do Banco do Brasil, informa a colunista Carla Araújo.
A coluna confirmou a presença de ao menos sete ministros: Ciro Nogueira (Casa Civil), Flávia Arruda (Secretaria de Governo), Onyx Lorenzoni (Trabalho), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), Tereza Cristina (Agricultura) e, João Roma (Cidadania) e Tarcísio de Freitas (Infraestrutura). Além dos presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, e do presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro.
Outro assunto na pauta seria a criação de uma linha de financiamento para a compra de caminhões por meio de bancos públicos. Bolsonaro vem sendo pressionado pela categoria após sucessivas altas do diesel.
Na agenda de Guedes para hoje consta a viagem, a partir das 10h, de Washington para Brasília.
Prorrogação
Com a proximidade do fim do auxílio emergencial, cuja última parcela será paga este mês, e sem uma solução aprovada para o Auxílio Brasil (que vai substituir o Bolsa Família), integrantes do governo buscam uma saída para turbinar os pagamentos aos beneficiários de programas sociais do governo até o fim de 2022, de olho na campanha eleitoral.
Auxiliares próximos ao presidente Jair Bolsonaro avaliam prorrogar o auxílio emergencial até janeiro de 2023 apenas para beneficiários do Bolsa Família, que representam 14,6 milhões de famílias brasileiras.
A ideia é estipular o pagamento de cerca de R$ 250 mensais de forma cumulativa aos valores que essas pessoas já recebem pelo programa social, por pelo menos um ano.