Mais uma vez, a Comissão Processante que investiga possíveis irregularidades na condução do Pronto-Socorro Municipal não teve atendidas as convocações de testemunhas nos depoimentos agendados para esta segunda-feira, 27. O médico Luciano Velame e o servidor Marco Aurélio Farina Lopes, convocados para a data, não compareçam.
Formada pelos vereadores André Fermino (PSDB), Paulinho do Posto (Avante) e Marcos da Ripada (PSL), a CP apura se foram cometidos crime de responsabilidade e infração político-administrativa por parte do prefeito, Leandro Maffeis (PSL), na condução dos atendimentos a pacientes com Covid-19.
Na última sexta-feira, 24, as três testemunhas agendadas pela comissão também não se apresentaram para depor, assim como dois convocados para o último dia 20. A primeira fase de coleta de depoimentos, promovida em junho, também foi marcada por ausências às convocações.
“Trabalho torna-se improdutivo se as testemunhas não colaboram”
Diante da situação, o presidente da CP declarou, ao final dos trabalhos de hoje, a suspensão das oitivas previstas para a próxima quarta-feira, 29. Isto porque para a data estavam agendados os depoimentos das testemunhas arroladas pelo prefeito, fase que só pode ser iniciada mediante a conclusão das oitivas das testemunhas convocadas pela comissão.
“Nosso trabalho torna-se improdutivo se as testemunhas não colaboram com as informações de que dispõem. Dessa forma, precisaremos aguardar respostas das nossas tentativas junto ao Poder Judiciário para que seja feita a condução coercitiva”, considerou André Fermino.