A neozelandesa Laurel Hubbard fez história nesta segunda-feira (2) ao se tornar a primeira atleta transgênero a competir em uma Olimpíada, mas sofreu uma eliminação precoce na final da prova feminina do levantamento de peso depois de três tentativas fracassadas.
Aos 43 anos, Hubbard era a competidora mais velha da categoria 87kg em Tóquio, onde sua inclusão desencadeou um debate intenso sobre as condições mais justas para as mulheres, a identificação de gênero e a inclusão.
Hubbard nasceu homem e competiu no levantamento de peso no nível juvenil. Ela fez a transição de gênero oito anos atrás, retomou o levantamento de peso e ganhou o direito de participar dos Jogos graças a um consenso de 2015 do Comitê Olímpico Internacional (COI) que permitiu que atletas transgênero compitam em eventos femininos.
Mas sua participação histórica na competição desta segunda-feira só durou 10 minutos, já que seus primeiros três esforços foram fracassados.
Hubbard subiu no palco confiante, sorrindo em meio aos gritos de incentivo de uma arena oficialmente fechada a espectadores, mas acessível a colegas atletas e com um enxame de jornalistas internacionais.
“Não estou inteiramente inconsciente da polêmica que cerca minha participação nestes Jogos”, disse Hubbard aos repórteres. “E por isso, quero agradecer particularmente ao COI, pois acho que é muito afirmativo seu compromisso com os princípios do olimpismo e a demonstração de que o esporte é algo para todas as pessoas, que é inclusivo e é acessível”.
* Reportagem adicional de Junko Fujita
A neozelandesa Laurel Hubbard fez história nesta segunda-feira (2) ao se tornar a primeira atleta transgênero a competir em uma Olimpíada, mas sofreu uma eliminação precoce na final da prova feminina do levantamento de peso depois de três tentativas fracassadas.
Aos 43 anos, Hubbard era a competidora mais velha da categoria 87kg em Tóquio, onde sua inclusão desencadeou um debate intenso sobre as condições mais justas para as mulheres, a identificação de gênero e a inclusão.
Hubbard nasceu homem e competiu no levantamento de peso no nível juvenil. Ela fez a transição de gênero oito anos atrás, retomou o levantamento de peso e ganhou o direito de participar dos Jogos graças a um consenso de 2015 do Comitê Olímpico Internacional (COI) que permitiu que atletas transgênero compitam em eventos femininos.
Mas sua participação histórica na competição desta segunda-feira só durou 10 minutos, já que seus primeiros três esforços foram fracassados.
Hubbard subiu no palco confiante, sorrindo em meio aos gritos de incentivo de uma arena oficialmente fechada a espectadores, mas acessível a colegas atletas e com um enxame de jornalistas internacionais.
“Não estou inteiramente inconsciente da polêmica que cerca minha participação nestes Jogos”, disse Hubbard aos repórteres. “E por isso, quero agradecer particularmente ao COI, pois acho que é muito afirmativo seu compromisso com os princípios do olimpismo e a demonstração de que o esporte é algo para todas as pessoas, que é inclusivo e é acessível”.
* Reportagem adicional de Junko Fujita