No mês de julho foram criados 316.580 novos postos de trabalho com carteira assinada no país. Com esse resultado, o acumulado do ano soma 1.848.304 vagas e se aproxima da criação de 2 milhões de novos empregos formais. Destaque vai para o Estado de SP, com mais de 100 mil novas contratações.
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Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (26) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
Julho teve o segundo melhor resultado do ano em geração de empregos formais, superado apenas por fevereiro quando foram criadas 397.607 novas vagas.
“Estamos no caminho certo para fazer com que o Brasil possa recuperar-se”, disse o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni. “E temos a expectativa de até o mês de dezembro superarmos a casa dos 2,5 milhões de empregos formais gerados no Brasil neste ano”, afirmou.
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O saldo para julho é resultado de 1.656.182 admissões e 1.339.602 desligamentos. No mês, todas as regiões do país e as 27 unidades da federação tiveram saldo positivo na geração de empregos. O mesmo ocorreu com os cinco grupamentos de atividades econômicas pesquisadas.
“O Brasil, sem dúvida nenhuma, é um dos países do mundo que melhor enfrenta a pandemia. E porquê? Por que nós temos os resultados que nós temos em número de recuperados, em recuperação da capacidade de empregabilidade da sociedade e de apoio para aqueles setores mais vulneráveis”, ressaltou o ministro Onyx Lorenzoni.
Atividades econômicas
O setor de serviços foi o que registrou maior saldo positivo (127.751 postos), em julho de 2021. Em seguida vem o comércio (74.844 postos), a indústria geral (58.845 postos), a construção (29.818) e a agropecuária (25.422 postos).
Regiões e estados
As cinco regiões brasileiras tiveram saldo positivo na criação de postos de trabalho: Sudeste (161.951 postos,), Nordeste (54.456 postos), Sul (42.639 postos), Centro-Oeste (35.216 postos) e Norte (22.417 postos).
Dentre as unidades da federação os maiores saldos positivos foram de São Paulo (104.899 postos), Minas Gerais (34.333 postos) e Rio de Janeiro (18.773 postos).
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Modalidades de trabalho
Na modalidade de trabalho intermitente, em julho de 2021 houve 21.603 admissões e 13.938 desligamentos, gerando saldo de 7.665 empregos e envolvendo 5.085 estabelecimentos contratantes. Um total de 240 empregados celebrou mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.
Foram registradas 19.648 admissões em regime de tempo parcial e 15.620 desligamentos, gerando saldo de 4.028 empregos, envolvendo 7.615 estabelecimentos contratantes. Um total de 59 empregados celebrou mais de um contrato em regime de tempo parcial.
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Desligamentos mediante acordo
Foram 17.585 desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado, em julho de 2021, envolvendo 12.068 estabelecimentos, em um universo de 11.096 empresas. Houve 22 empregados que realizaram mais de um desligamento mediante acordo com o empregador.
BEm
O Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm), foi criado no ano passado e restabelecido em 2021 para amenizar os efeitos do novo coronavírus no mercado de trabalho. De abril a agosto deste ano foram beneficiados 2.592.524 trabalhadores por meio de 3.271.513 contratos celebrados.
Dos 3.271.513 contratos celebrados neste ano, a maior parte, 1.364.348 foram de suspensão de contrato de trabalho. Em seguida estão redução de 70% da jornada de trabalho (788.592), redução de 50% (613.030) e redução de 25% da carga horária (505.543).
