Giselma Carmen Campos Carneiro Magalhães foi condenada a pagar uma indenização de cerca de R$ 2,8 milhões ao filho, Carlos Eduardo Campos Magalhães, por ela ter ordenado, em 2008, o assassinato do ex-marido.
A decisão foi do Tribunal de Justiça de São Paulo. Ainda cabe recurso. Segundo a desembargadora Penna Machado, a mãe privou o filho de apoio psicológico e financeiro do pai e causou danos irreparáveis.
Humberto de Campos Magalhães, executivo da Friboi, foi morto em 2008, por um motoqueiro. O homicídio ocorreu na Vila Leopoldina em São Paulo.
O executivo foi vítima de uma emboscada. Uma terceira pessoa fez uma ligação usando o telefone do filho Carlos.
Na ligação, a pessoa dizia a Humberto que o filho estava passando mal e que precisava de sua ajuda.
“Humberto de Campos correu em seu socorro, quando foi emboscado, alvejado e morto. A mãe organizou e ordenou a morte de seu ex-marido, utilizando o próprio filho como chamariz para a armadilha que idealizou”, disseram à Justiça os advogados de Carlos.
Carlos chegou a ser considerado suspeito de ter participação no crime. Mas as investigações descartaram o envolvimento do jovem, que tinha à época 17 anos.
O aparelho telefônico de Carlos havia sumido um dia antes do assassinato. Giselma sempre negou ser responsável pelo assassinato do ex-marido.
No processo de indenização movido por Carlos, a mulher disse que o filho era responsável por toda a exposição pública do caso.
As informações são da IstoÉ.