Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou em entrevista à rádio Banda B que o bloco denominado Centrão não é algo danoso ao país e disse fazer parte. A fala vem após a indicação de Ciro Nogueira para a Casa Civil.
“Centrão é um nome pejorativo. Eu sou do Centrão, eu fui do PP metade do meu tempo, fui do PTB, fui do então PFL. No passado, integrei siglas que foram extintas, como PRB, PPB. O PP, lá atrás, foi extinto. Depois, nasceu novamente da fusão do PDS com o PPB, se não me engano”, declarou o Chefe do Executivo.
“Nós temos 513 parlamentares. O tal Centrão, que o chamam pejorativamente disso, são alguns partidos que lá atrás se uniram na campanha do Alckmin e ficou, então, rotulado Centrão como algo pejorativo, algo danoso à nação. Não tem nada a ver, eu nasci de lá.” afirmou.
Mas o seu posicionamento era diferente durante campanha para as eleições de 2018. Uma das falas mais marcantes, foi a do general Augusto Heleno, quando cantou a paródia “se gritar pega Centrão, não fica um, meu irmão”.
Em diversas oportunidades, o presidente e sua equipe de campanha criticou o bloco de partidos e disse que jamais formaria alianças, o qual chamava de “pior que há no Brasil”.
Eleito com um discurso de enxugamento da máquina pública, o presidente anunciava apenas 15 ministérios. Com a pasta do Trabalho e Emprego, ele terá 24, nove a mais do que o prometido.