Alunas que integram a equipe de robótica Big Bang, do Sesi de Birigui (SP), são campeãs internacionais no Global Innovation Awards, o maior prêmio de inovação da robótica que reconhece projetos que solucionam problemas sociais que impactam o mundo para as novas gerações.
O projeto do grupo foi considerado o mais inovador entre os finalistas e ficou em 1º lugar no ranking geral. As estudantes venceram outras 19 equipes de várias partes do mundo na fase final, na qual as avaliações foram feitas por profissionais da Disney.
A equipe Sesi Big Bang apresentou a Fi-Glove, uma luva que conduz efeitos da manta de LED e do sistema de ultrassom pelas terminações nervosas das mãos. Por produzir um efeito analgésico e anti-inflamatório, a invenção consegue normalizar os níveis de dor em pessoas com fibromialgia.
Equipe
A Big Bang é formada pelas alunas Ana Laura Araujo dos Santos, Sofia Adão, Graziela Martins Polatto, Lara de Souza Santana, Leticia Vargas Frandsen e Sthefany Thaynara Moroni. A supervisão foi do técnico e professor Valter Moreno Carvalhal Junior.
Por ter sido campeã mundial do Global Innovation Awards, a equipe de Birigui ganha uma revisão exclusiva de design da Fi-Glove, com a mentoria de engenheiros da corporação estadunidense John Deere, patrocinadora do evento, para aprimoramentos no projeto vencedor. O acompanhamento será online.
Além disso, Big Bang terá direito a uma visita virtual ao planetário dos Estados Unidos, para que as alunas ampliem seus conhecimentos sobre o espaço, assim como uma videoconferência particular com engenheiros e astronautas que fazem parte do projeto de viagem a Marte e à Lua.
Competição
Considerada a grande premiação no quesito inovação da robótica educacional, o prêmio destaca projetos de soluções para problemas do mundo real que demonstrem originalidade e tenham potencial de agregar valor significativo ao mundo. A premiação ocorre anualmente, juntamente com a atual temporada da FIRST LEGO League Challenge.
O tema desta temporada foi RePLAY – esportes e brincadeiras que movimentam o corpo e evitam o sedentarismo. Sendo assim, as equipes precisaram pensar em formas inovadoras de ampliar a prática de atividades físicas para promover a qualidade de vida e a saúde.
De acordo com Carvalhal Junior, foi uma competição muito desafiadora. Cerca de 110 países participaram desta seleção e apenas 3 equipes brasileiras seguiram como finalistas na competição online, onde também foram premiados as equipes SESI Biotech de Barra Bonita e a equipe SESI SENAI Megazord de Jundiai, com o prêmio Community Choice Award.