A Polícia Civil deflagrou, em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a Operação Narco Brasil para combater o tráfico de drogas em território nacional. A ação foi deflagrada entre os dias 1º e 25 de junho, em aproximadamente 500 municípios do Estado, contou com o apoio da Polícia Militar.
Em São Paulo, a ação foi coordenada pelo Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc). “Houve uma forte atuação de todas as unidades de base territorial, aliadas com as unidades e departamentos especializados que, através de suas unidades de inteligência e autuações de campo, conseguiram resultados expressivos”, afirmou o delegado Genesio Leo Junior, diretor do Denarc.
O mês de junho foi o escolhido para ação por abrigar o Dia Internacional de Combate ao Tráfico de Drogas – ocorrido no último sábado (26). A ação teve início no 1º dia do mês, mas os dias 24 e 25 foram estabelecidos como as datas para maior ênfase na operação. Por isso, em ambos os dias as atividades contaram com o empenho da Polícia Militar. Ao todo, foram empenhados mais de 15 mil policiais e cerca de 5 mil viaturas.
As equipes foram responsáveis pela abordagem de cerca de 41 mil pessoas e fiscalização de mais de 23,4 mil veículos, resultando na detenção de mais de 1,9 mil pessoas, entre adultos presos, adolescentes apreendidos e procurados capturados e na recuperação de aproximadamente 141 veículos produtos de ilícitos.
Além disso, ainda foram cumpridos 1.267 mandados de buscas e de prisões e concluídos 457 inquéritos policiais. As diligências permitiram a apreensão de mais de R$ 1 milhão e 20,5 toneladas de drogas. Além disso, 69 armas ilegais foram retiradas de circulação e mais de 1,1 mil munições foram recolhidas.
Incineração de drogas
Mais de 44,3 toneladas de entorpecentes foram incineradas em todo o Estado de São Paulo no âmbito da operação. Somente o Denarc realizou, nesta sexta-feira (25), a incineração de mais de 2,3 toneladas de drogas apreendidas em ações policiais recentes deflagradas na capital paulista.
A destruição do entorpecente ocorreu em forno de alta temperatura em uma empresa na cidade de Taboão da Serra. O procedimento foi precedido de regular autorização do Poder Judiciário, nos termos da legislação em vigor, em especial a Lei nº 11.343/06 (Lei de Drogas) e contou ainda com a participação de representantes da Vigilância Sanitária.