A Polícia Civil está investigando o sumiço de uma carga de sucata avaliada e R$ 30,9 mil que foi carregada em um caminhão no mês passado em Araçatuba e não foi entregue pelo motorista no seu destino, em Piracicaba. A empresa vítima passou todos os detalhes e nomes dos envolvidos, inclusive do motorista contratado para fazer o frete.
Segundo o gerente da empresa que atua com a compra e venda de sucatas, ele repassou um frete para uma mulher de 34 aos, moradora no bairro Água Branca, em Araçatuba, como sempre fez de costume.
Esta mulher contratou um motorista de 49 anos, morador em Guaraci (SP) para transportar a carga. Ele pediu um adiantamento do pagamento do frete na conta de um homem de 25 anos, morador em Poloni (SP), porque estaria com problemas em sua conta bancária.
O motorista de 49 anos esteve em Araçatuba e embarcou a carga de sucatas, avaliada e R$ 30.927,00 com destino à Piracicaba (SP), no dia 18 de março. Cerca de vinte dias depois foi constatado que a carga não havia sido entregue no destino.
O gerente entrou em contato com a esposa do motorista, a qual informou que ele havia falecido de Covid, e ela teria contratado uma empresa de Tatuapé, a qual repassou o serviço para outro motorista, identificado pelas iniciais A.C.F.S. , e ele teria roubado a carga.
Este motorista acusado de roubar a carga assumiu o compromisso de pagar o valor das sucatas e do frete, e deu um cheque de terceiro no valor de R$ 32 mil à empresa de Araçatuba. No entanto, o cheque era fraudado. O gerente descobriu ainda que aparentemente a certidão de óbito do motorista que teria falecido de Covid é fraudada. A Polícia Civil está investigando o caso.