O desempregado de 26 anos que foi baleado na tarde desta segunda-feira (28) supostamente por desconhecidos que estavam em um carro pode ter sido confundido com outra pessoa, conforme relato dele para policiais que atenderam a ocorrência. O homem, que afirmou não saber qual era o veículo ocupado pelo atirador, disse que foi chamado pelo nome de Rodolfo, que não corresponde ao seu nome e nem apelido. No entanto, a polícia estranhou a versão apresentada por ele.
A vítima contou que estava voltando de um mercadinho para sua residência e quando passava pela Rua Antônio Floriano Pétia, após cruzar a Rua São Francisco, ainda na calçada, próximo a uma Vidraçaria, foi abordado por um veículo que se aproximou, tendo o condutor gritado, “Rodolfo, Rodolfo” e conversando com o passageiro disse, “é ele mesmo”.
Quando a vítima foi dizer que não se chamava Rodolfo viu um dos ocupantes do carro apontando uma arma em sua direção, e saiu correndo. O homem começou a atirar e acertou um disparo no braço e outro nas costas da vítima, perto da coluna. As duas balas ficaram alojadas no corpo do desempregado.
Ele disse que estava correndo e gritando por socorro quando um desconhecido parou de carro e o levou ao pronto-socorro municipal. Ele disse que não sabe o nome e nem o carro da pessoa que o socorreu. O rapaz passou por atendimento médico e foi liberado no mesmo dia.
Estranhou
Policiais civis foram com a vítima até o local onde ela afirmou que foi atacada. Pessoas que residem e têm comércio nas proximidades disseram que não ouviram nenhum tiro, fato que os policiais estranharam tendo em vista que estampidos de tiros são ouvidos a centenas de metros de distância.
No local também não foram localizadas marcas de sangue, cápsulas deflagradas e nem marcas de tiros. A Polícia Civil está investigando o caso. A vítima já esteve presa e deixou o sistema carcerário há pouco mais de um ano.