Em coletiva de imprensa na noite desta sexta-feira (18/6), o secretário de Segurança de Goiás, Rodney Miranda, comentou as buscas ao maníaco Lázaro Barbosa, 32 anos, que já duram 10 dias.
De acordo com o chefe da pasta, a habilidade do criminoso em andar pela mata dificulta o trabalho policial. “Ele está na zona de conforto e continua num plano ensandecido de fuga”, disse. As informações são do site Metrópoles.
Rodney Miranda também afirmou achar que homens da Força Nacional não serão mais enviados ao município de Edilândia (GO), onde as buscas ao suspeito se concentram. “Acho que eles não vêm mais”.
Ainda de acordo líder da força-tarefa, Lázaro foi visto novamente, mas conseguiu escapar. “Cheguei a ver o Lázaro a 1 quilômetro de distância. As equipes estão lá”. Rodney destacou que, agora, a coalizão trabalha mais com inteligência do que com número de homens envolvidos na operação. “Agora é mais inteligência do que movimentação”.
Dez dias de caçada
Após um novo cerco na tarde desta sexta, Lázaro continua solto no 10º dia de fuga. Alguns integrantes das forças policiais ainda estão na mata procurando o suspeito de matar uma família no DF. As buscas se concentram em uma região onde, mais cedo, moradores disseram ter visto Lázaro.
Com o início da noite, entretanto, muitas unidades retornaram à base montada em Girassol (GO), Entorno do DF, e aguardam novas ordens.
Por volta da 16h, houve uma intensa mobilização policial e um novo cerco a Lázaro foi deflagrado. O Batalhão de Cães da Polícia Militar do Distrito Federal (BPCães) e a tropa de choque da polícia de Goiás se concentraram em uma área de mata, após um morador da região avistá-lo.
“O vizinho viu ele entrando no bananal e, em seguida, a polícia chegou. Minha casa está toda revirada… Porta quebrada, roupa e guarda-roupas roupas revirados. Um queijo foi levado”, afirmou um produtor rural da região.
“Estamos com muito medo agora. Moramos aqui há 20 anos. Vivíamos tranquilos antes disso. A gente espera solução todo dia, reza, pede a Deus que esse caso seja resolvido logo. A gente quer justiça. Isso tira o sono”, disse Sebastiana Aparecida Rodrigues, 65 anos.