A Justiça de Andradina decretou a prisão preventiva das irmãs identificadas pelas iniciais K.de O. e K.G , que moram no distrito de Paranápolis e haviam sido detidas na quinta-feira acusadas de maus tratos contra sete crianças, que foram levadas pelo Conselho Tutelar para um abrigo municipal. As mulheres foram presas pela Polícia Militar neste sábado.
Os PMs tomaram conhecimento do mandado de prisão contra as irmãs e foram até o distrito onde elas residem para cumprir a ordem judicial. Ao chegarem na residência, os policiais informaram às irmãs sobre a prisão e elas não resistiram. Elas foram levadas ao plantão policial de Andradina onde permaneceram presas à disposição da Justiça.
As irmãs haviam sido detidas na quinta-feira em uma investigação de maus tratos contra sete crianças, sendo cinco filhos de uma das acusadas e duas de outra. Na ocasião elas resistiram à ação de conselheiros tutelares e policiais militares, e acabaram sendo presas em flagrante também por ameaça e desacato.
As mulheres tinham sido liberadas em audiência de custódia mas acabaram tendo a prisão preventiva decretada pelo juiz da 3ª Vara de Andradina. Na quinta-feira conselheiros tutelares estiveram na casa das irmãs durante o cumprimento de uma medida do promotor Robson Alves Ribeiro, com base em denúncia anterior de maus tratos.
Segundo policiais militares que auxiliaram os conselheiros, a dupla simplesmente impediu a entrada deles e ainda os ofendeu com palavrões. Além das ofensas e xingamentos, as mulheres prometeram matar uma das profissionais, caso entrasse no imóvel.
Apesar do diálogo mantido por cerca de uma hora, a dupla resistiu e a saída foi reforçar a ação com apoio de mais policiais. Nem assim as mulheres cederam e acabaram detidas com uso de força física e algemas, mas não se feriram.
Depois de conferir a o ambiente em que as crianças eram criadas as irmãs foram conduzidas até Delegacia de Defesa da Mulher. Os sete menores foram levados na viatura do Conselho Tutelar, com o apoio de um veículo do CRAS e depois de avaliados em exame de corpo delito no IML de Andradina. Eles foram abrigados em uma Casa de Apoio do Município.