O médico radiologista Washington Luís Fernandes da Silva, 70 anos, faleceu na madrugada deste domingo, em São Paulo, em decorrência de um câncer descoberto havia dois anos. Era casado com Rosana Manarelli. Washington deixa dois filhos e um enteado. De acordo com a família, não haverá velório.
Silva foi um dos sócios fundadores da Tomoson Centro de Diagnóstico por Imagem, implantado em 1991. Mas atuava na medicina de Araçatuba há vários anos.
No período que antecedeu a implantação da Tomoson, considerada uma das maiores empresas avançadas em tecnologia e excelência médica do Oeste Paulista, Washington mantinha, em sociedade com os também radiologistas Luiz Carlos Rosa e José Vilella, uma clínica radiológica instalada na Rua Rio de Janeiro, na Vila Mendonça.
Washington também atuou na Santa Casa de Araçatuba através da Nova Imagem, empresa sob gestão de alguns sócios da Tomoson, que presta serviços de exames para diagnóstico por imagem a pacientes internados e externos.
História
Washington, nasceu em Jardinópolis (SP) e cursou Medicina e especialização em Radiologia na FM USP Ribeirão Preto. No final dos anos 70 veio para Araçatuba trabalhar na clínica do saudoso médico José Vilella.
O radiologista Luiz Riani, um dos sócios da Tomoson, lembra que no período 1989/1990, “começamos a conversar e criamos a Tomoson, que fez o primeiro exame na madrugada de 2 de dezembro de 1991, dia do aniversário de Araçatuba, e consideramos esta a data da fundação”. Além de Riani, faziam parte do grupo fundador os radiologistas . Dulce M. Oliveira, Luiz Carlos Rosa, Sérgio Benez e Washington Luís Fernandes da Silva.
Muito querido no meio médico e especialmente na Tomoson, por sua capacidade de trabalho, retidão e extrema honestidade de caráter, sempre foi progressista e estimulador de novos investimentos em tecnologia pelo grupo, por várias vezes chegando “a abrir mão de direitos para crescimento societário de novos sócios. Foi muito importante no crescimento da empresa”, relembra o radiologista Luiz Riani.
Washington trabalhou regularmente até 2019, quando descobriu estar acometido por um câncer. “De lá pra cá esteve sob tratamento contínuo, mostrando piora do quadro e consequente piora da qualidade de vida, há cerca de seis meses, com um quadro progressivo que culminou com seu falecimento nesta madrugada no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo”, informa Riani.
De acordo com ele, os médicos sócios ou não e colaboradores da empresa ficaram impactados com a notícia do falecimento de Washington.
“Apesar do conhecimento médico e a evolução evidenciarem esse desfecho, ficamos devastados e consternados. Washington era amigos de todos e seus filhos praticamente cresceram dentro e junto da Tomoson. Continuaremos em nossa marcha de trabalho e progresso, por nós mesmos e também por ele, agora apenas uma boa lembrança e um modelo de caráter a seguir pra todos”, afirma Riani em nome de toda a equipe da Tomoson.