A Secretaria de Saúde de Birigui tem realizado diariamente ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Os trabalhos são tratados com prioridade pela gestão municipal, pois o objetivo é evitar um surto de dengue no município.
Por conta da pandemia, os agentes comunitários de saúde estão fazendo varredura somente nos quintais, durante as visitas casa a casa. Eles orientam os moradores sobre os cuidados necessários para evitar a proliferação do mosquito e retiram água parada em recipientes, quando encontram.
Em áreas com casos positivos ou suspeitos de dengue, os agentes de combate a endemias realizam o bloqueio de criadouros para eliminar as larvas do mosquito. A nebulização ocorre apenas quando há casos positivos, sendo o trabalho feito em um raio de 200 metros dos imóveis onde casos da doença foram notificados.
“Estamos todos preocupados com a covid-19, mas não podemos baixar a guarda com a dengue, que também pode matar. Contamos com a ajuda da população nesta luta, deixando os agentes entrarem em suas casas para o trabalho de combate e controle do mosquito. Vamos nos unir também contra o mosquito”, pediu o prefeito Leandro Maffeis.
Prevenção
Conforme a chefe de Divisão de Vigilância e Controle de Vetores, Aline Sagerato Lobato, os agentes comunitários de saúde e de combate a endemias visitam os imóveis uniformizados e com crachá, seguindo todos os protocolos sanitários contra o coronavírus, como o uso de máscara e álcool em gel.
“Precisamos da colaboração de todos na eliminação de recipientes que possam acumular água, como latas, garrafas e pneus, e ainda verificar sempre os vasos de plantas, calhas, caixas d’água e ralos. Deve-se sempre lavar os bebedouros dos animais, colocar detergente nas bandejas da geladeira e manter quintais e terrenos limpos”, orientou Aline.
Casos
Conforme a Secretaria de Saúde, até o momento Birigui registra 126 casos positivos de dengue, sem óbitos. Outros 121 casos estão em investigação. Não foram registrados casos de zika vírus, chikungunya e febre amarela. Em 2020, o município teve 626 casos, sem mortes.