Depois da alta demanda de pacientes, a Santa Casa de Andradina, o único hospital da cidade, segue com limite máximo de ocupação de leitos na UTI COVID. Esta é a segunda semana consecutiva que o hospital registra alta de internações de pacientes infectados por COVID-19, chegando a momentos críticos de 100% de ocupação, principalmente de leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Atualmente estão ativos 25 leitos em área isolada, 9 de enfermaria, 4 de pediatria, 2 para convênios e 10 leitos de UTI, ressaltando ser uma unidade separada da UTI do hospital que segue atendendo as demais demandas da população que não pararam devido a pandemia. A diretoria foi em busca da abertura de 10 novos leitos de UTI para garantir que a infraestrutura continue dando conta do atendimento a pacientes infectados.
A ampliação já fazia parte de um plano de expansão da diretoria, que com boa interação com a saúde estadual, teve a solicitação atendida e que em poucos dias, após a confirmação do Departamento Regional de Saúde (DRS), colocara a disposição a população, esses novos leitos.
A expectativa é que 20 leitos de UTI COVID no hospital vai ajudar a aumentar a esperança pela recuperação aos pacientes e familiares que tem sintomas agravados pelo vírus.
Referência
O hospital de Andradina é referência estadual, tanto em estrutura quanto em atendimento, em parceria com o Governo do Estado e por isso está antecipando seu plano de ampliação para a abertura de novos leitos que vão aliviar a demanda regional. No último ano o hospital conseguiu atender toda a demanda de Andradina e dos municípios de referência, além daqueles pacientes que chegam através do sistema de regulação de vagas do estado, mas devido aos altos índices de ocupação dos últimos dias e sem alternativa de transferência para outros municípios que também estão sobrecarregados.
Em nota, a assessoria de imprensa do Hospital afirma que ampliar o número de vagas não tira a responsabilidade da sociedade em continuar com as medidas protetivas, pelo contrário, elas devem ser intensificadas para evitar o contágio em massa. “Importante ressaltar, que o hospital passa pelo seu pior momento da pandemia, reflexo do relaxamento das medidas preventivas da sociedade e da falsa segurança que a vacina trouxe, sendo que ainda nem 3% da população foi imunizada”, afirma a nota.