Após várias reuniões dos setores de Educação e Saúde da Prefeitura de Araçatuba, e analisando-se o contexto da Covid-19, tanto no cenário nacional quanto na localidade, foi decidido que as escolas devem ficar fechadas ao atendimento aos alunos pelos 14 dias da fase vermelha determinada pelo Governo do Estado de São Paulo, ficando as atividades de ensino a serem desenvolvidas de forma remota. A medida vale a partir de segunda-feira (8).
A decisão do prefeito Dilador Borges (PSDB) coloca a definição como válida e para todas as escolas no território municipal, o que engloba a rede de ensino municipal, as escolas particulares e as estaduais. As aulas e atividades presenciais nos cursos superiores ligados à área da saúde continuarão liberadas.
“O decreto municipal deve sair até o final da semana, mas como isso envolve a organização, tanto das famílias como das escolas, o prefeito Dilador Borges achou por bem antecipar essa informação. A decisão foi tomada pensando na necessidade de conter a disseminação do coronavírus, já que a escola é um ambiente de grande circulação de pessoas e por uma permanência prolongada”, justifica a secretária municipal de Educação, Silvana de Sousa e Souza.
Silvana esclarece a diferença entre as escolas e os cursos de idiomas e outros que têm natureza de serviço. “Os cursos já estavam suspensos, pois entram na categoria de serviços. Na fase vermelha, por regra não poderiam funcionar. As escolas, na fase vermelha, por estarem numa categoria essencial, poderiam funcionar com até 35% dos alunos matriculados, mas a decisão municipal foi no sentido de restringir que não funcione com atividade presencial para os alunos”.
Sobre os casos suspeitos e confirmados de Covid-19 na Rede Municipal de Ensino, a secretária informa que é feito constante monitoramento, diariamente, e todo caso tido como suspeito resulta no afastamento de todo o grupo que teve contato com a pessoa, seguindo de maneira remota. Até agora, foram registrados 19 casos positivos da doença em 14 diferentes escolas.
“Percebemos que estes casos têm aumentado muito, mas não quer dizer que a escola seja o ambiente propagador do vírus, mas que há casos suspeitos e positivos. No rastreamento, não se constatou que a disseminação tenha ocorrido no ambiente escolar, mas o contato prolongado entre as pessoas e a possível demora na detecção do sintoma poderia levar à disseminação”, detalhou.