Seis escolas municipais de Araçatuba apresentaram casos positivos ou suspeitos de Covid-19 após a volta às aulas, no dia oito de fevereiro, e tiveram de ser totalmente ou parcialmente fechadas para evitar a propagação do novo coronavírus.
Até agora, dois profissionais da rede municipal de ensino testaram positivo para a infecção. Há outros educadores à espera de resultado de exames ou da data para a realização dos mesmos.
Em relação aos casos suspeitos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, são considerados aqueles em que há sintomas da doença ou em que houve contato com pessoas que testaram positivo para a infecção fora do ambiente escolar.
As escolas municipais que tiveram casos positivos ou suspeitos são Esther Gazoni, Fernando Gomes de Castro, Lourdes Regina, Enoy Chaves, Heny Ferraz Homem e Mariana Zanchetta Venturolli – esta última teve de ser fechada totalmente.
Conforme o município, sempre que há um caso suspeito ou confirmado em uma turma, por precaução, as aulas desta turma e de outras turmas que tiveram contato com o suspeito passam a ser remotas.
Os suspeitos estão sendo testados e, assim que liberado o resultado, uma vez sendo negativo, as turmas podem retornar. No caso do teste positivo, as aulas presenciais ficam suspensas por 14 dias após o início dos sintomas.
A Prefeitura explicou que as escolas estão em permanente contato com a Unidade Básica de Saúde do seu território e, assim que constatado um caso suspeito, ele passa a ser monitorado, levantando os contactantes e avaliando as medidas necessárias para a segurança do ambiente.
Protocolos
Cada escola elaborou seu plano de contingência e há aspectos obrigatórios em todos eles, como redução do número de alunos por turma, proibição de frequentar as aulas em caso de sintomas gripais ou de contato com suspeitos, não compartilhamento de objetos, não realização de atividades com aglomeração, distanciamento social, aferição da temperatura na entrada, álcool em gel em todos os ambientes, uso de copos descartáveis, intensificação da frequência de limpeza dos ambientes, local para isolamento caso alguém passe a apresentar sintoma já estando no ambiente escolar, até que a família venha buscar.
Crianças com sintomas gripais não podem ir à escola
Crianças com sintomas gripais não podem entrar na escola e caso passem a apresentar sintoma já estando no ambiente escolar, precisam ser isoladas e os pais comunicados para que busquem a criança.
A rede municipal possui 16.500 alunos. Desse total, 2.100 alunos fizeram a opção por permanecerem de forma exclusivamente remota e os demais estão frequentando em dias alternados.
“É um momento em que mais do que nunca, a parceria entre a escola e a família é imprescindível. Ao menor sintoma, a criança não deve frequentar a escola. É preciso também a compreensão de que no momento é muito importante o retorno às aulas presenciais para o desenvolvimento pedagógico das crianças, mas acima de tudo está a preservação da vida”, afirma a secretária de Educação, Silvana de Sousa e Souza.
Conforme ela, será muito recorrente a necessidade de, em vários momentos, suspender as aulas presenciais, mesmo que ninguém da turma tenha sintoma ou tenha testado positivo. “O simples fato de alguém ter tido contato com um suspeito fora do ambiente escolar, por medida de precaução, pode justificar a suspensão das aulas presenciais visando evitar possível contágio”, explicou.
A Prefeitura informou que não tem conhecimento de nenhuma escola que esteja descumprindo os protocolos sanitários para impedir a proliferação do novo coronavírus.
“É imprescindível que as professoras comuniquem a Secretaria de Educação caso de fato haja escola que não cumpriu esse protocolo, para que sejam tomadas providências para com quem estiver negligenciando os protocolos”.