Com 100% dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da Santa Casa ocupados, a Prefeitura de Birigui estuda adiar por pelo menos 15 dias a volta às aulas presenciais na rede municipal de ensino, que estava prevista para oito de março. As recentes ocorrências de casos positivos e suspeitos da Covid-19 entre servidores das escolas municipais são outro fator para a decisão pelo adiamento, que deverá ser referendada na próxima terça-feira (2).
O assunto foi tema de reunião entre as secretarias municipais de Saúde, Educação e Administração, nesta quinta-feira (25). A direção do Sisep (Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de Birigui e Região) também participou do encontro.
Estiveram presentes a secretária de Saúde, Cássia Rita Santana Celestino; a secretária de Educação, Iládia Cristina Marin Amadio; o secretário de Administração, Milton Paulo Boer; o chefe de Gabinete, Alex Brasileiro; o presidente do Sisep, Gilson Paulino da Silva, além de servidores das pastas e das vigilâncias Sanitária e Epidemiológica.
Conforme a secretária municipal de Educação, a decisão final sobre o adiamento por 15 dias da volta às aulas presenciais será dos membros do Comitê de Crise para Enfrentamento da Covid-19, de acordo com nova avaliação do contexto da pandemia no município.
Segundo Iládia, o comitê também precisa deliberar sobre a viabilidade técnica de testagem de todos os profissionais da educação, antes do retorno das aulas. “Além disso, a secretária Cássia (Saúde) vai elaborar uma minuta de decreto com critérios para eventual quarentena dos servidores positivos ou suspeitos da doença, a fim de evitar a transmissão da doença”, explicou.
“Nosso maior objetivo, neste momento ainda crítico da pandemia, é proteger a saúde das nossas crianças, das famílias e também de todos os profissionais da educação. Por isso, respeitaremos as orientações das autoridades de Saúde e os protocolos sanitários para o retorno seguro e com responsabilidade das aulas presenciais na rede municipal de ensino”, afirmou Iládia.