Uma adolescente de 16 anos foi encontrada trancada dentro da loja C&A por volta de 1h30 da madrugada desta quarta-feira. Ela aparentava estar sob efeito de substância proibida, não falava coisa com coisa e disse que estava fazendo compras quando a loja fechou e ela acabou ficando trancada.
Policiais militares foram acionados no início da madrugada para comparecerem no Shopping, porque havia uma menina trancada no interior da loja. Um policial entrou no estabelecimento e, ao chegar na C&A, constatou que havia uma menina trancada no local. Segundo o policial que atendeu a ocorrência, a menina estava alterada e desconexa.
O gerente da loja chegou ao local e abriu a porta. A jovem não apresentava nenhuma lesão e disse que “estava fazendo compras e foi até o banheiro da loja fechou e ficou trancada”. A adolescente afirmou que é de São Paulo, capital, mas não indicou o endereço e nem telefone de parente para contato.
Ela também não portava nenhum documento de identificação, alegando que veio para esta cidade com uma amiga, mas não disse o nome desta amiga, esclarecendo que esta amiga estava trancada dentro das Lojas Americanas, no mesmo shopping. Foram realizadas buscas no interior da Lojas Americanas e ninguém foi encontrado.
Em razão do “estado de sonolência da jovem”, ela foi levada até o Pronto-Socorro Municipal Aida Vanzo Dolce, onde passou por atendimento e tomou soro, sendo liberada e apresentada no plantão policial. Um conselheiro tutelar foi acionado e compareceu no PSM e também no plantão policial.
Segundo o policial que atendeu a ocorrência, a todo o momento a menina mudava a versão quando indagada sobre sua origem e sobre o que estava fazendo no interior do shopping, não sendo possível determinar o que ela fazia dentro da C&A, onde não foi constatado nenhum furto, apenas danos em dois cadeados, provavelmente danificados pela jovem na tentativa de sair da loja.
Imagens do circuito de segurança mostram a jovem entrando na loja às 21h25, e o estabelecimento havia fechado às 22h. A Polícia conseguiu contato por telefone com uma pessoa que se identificou como Bruna, que seria prima da adolescente, e informou apenas que a moça viajou clandestinamente de São Paulo para Araçatuba, onde estaria visitando uma amiga. O Conselho Tutelar está acompanhando caso.
