São Paulo – O governo de São Paulo mantém a data de vacinação para 25 de janeiro, mesmo com a venda de doses da Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantan com a Sinovac, para o governo federal.
De acordo com integrantes do governo, a única possibilidade de a data mudar é se o Ministério da Saúde antecipar o calendário nacional de vacinação.
O coordenador executivo do Centro de Contingência da Covid-19 de São Paulo, João Gabbardo, afirma que se o prazo inicial de 20 de janeiro estipulado pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, se concretizar, São Paulo atualizará a data.
“Se o programa nacional iniciar em 20 de janeiro, por óbvio que o programa estadual também será antecipado. Vacinaremos todo mundo no mesmo dia. É o que nós queremos”, diz Gabbardo.
“O que pode não acontecer é se o PNI decidir por postergar a data de início da vacinação para depois de 25 de janeiro, São Paulo não abrirá mão da sua programação de iniciar a vacinação em 25 de janeiro”, acrescenta.
Caso o ministério não antecipe o calendário, o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, assegura o cronograma estadual. Ele ressalta que o estado tem prerrogativa para iniciar o processo independentemente do governo federal.
O ministro da Saúde anunciou na quinta-feira (7/1) que comprou 100 milhões de doses da Coronavac. Mesmo com o acordo assinado, o governo de São Paulo garante que tem doses suficientes para cumprir com o compromisso de venda e abastecer o calendário do estado.