O posto CVV (Centro de Valorização da Vida) de Araçatuba está em busca de voluntários para atendimento das pessoas que entram em contato com o centro em busca de ajuda e apoio emocional e prevenção de suicídio. O centro atende, voluntária e gratuitamente, todas as pessoas que querem e precisam conversar, com sigilo, por telefone e até mesmo pela internet a qualquer hora do dia.
O atendimento é feito pelo telefone 188, ou pelo chat no site www.cvv.org.br, ambos com abrangência nacional. “Tivemos um grande aumento no número de atendimentos nesse período de pandemia. Por isso precisamos do maior número possível de voluntários”, enfatiza.
Pessoas com disponibilidade de horário e interessadas em realizar esse serviço voluntário podem enviar o contato para o e-mail [email protected].
De acordo com o coordenador do posto de Araçatuba, Sirlei Nogueira, para ser voluntário não é preciso ter formação em psicologia. “É feito um treinamento com os interessados para que eles possam saber como lidar em qualquer tipo de situação, até mesmo as mais extremas”, comenta.
Atualmente, o CVV de Araçatuba está passando por reestruturação e formação de novas equipes. “Estamos recomeçando do zero e contamos com o apoio da população. Enquanto isso, os atendimentos estão sendo garantidos por outras unidades espalhadas pelo País”, esclarece.
O que é?
O CVV (Centro de Valorização da Vida), fundado em São Paulo, em 1962, é uma associação civil sem fins lucrativos, filantrópica, reconhecida como de Utilidade Pública Federal, desde 1973. Presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato.
O CVV Nacional recebe uma média de 10 mil ligações diárias nos 120 postos de atendimentos espalhados por todo Brasil. Hoje, esses atendimentos são garantidos com a contribuição de quatro mil voluntários cadastrados.
Ajuda para quem precisa
O CVV aconselha que a ligação para o telefone 188 seja feita mesmo se a pessoa não tiver a certeza de que realmente está precisando de ajuda.
“São muitas pessoas que sentem medo e insegurança de conversar com quem faz parte do seu convívio. Para elas, é muito mais fácil desabafar com pessoas que estão dispostas a ajudar, com total discrição, sem qualquer tipo de julgamento”, destaca a ex-presidente do CVV de Araçatuba, que atualmente atua na reestruturação da nova fase do posto, Inez Aparecida de Oliveira.
Conforme ela, ainda existe muita gente que acha que depressão é frescura. “O que é totalmente errôneo, é um problema muito sério de saúde. O nosso principal objetivo é mostrar para as pessoas isso, que é necessário procurar ajuda profissional, de médicos e psicólogos”, finaliza.