Seis homens foram presos na manhã desta quarta-feira (14) em Araçatuba durante a “Operação Boi Gordo”, desencadeada pela Polícia Civil de Jales, com apoio da DIG/Deic (Delegacia de Investigações Gerais da Divisão Especializada em Investigações Criminais) de Araçatuba para desmantelar uma quadrilha especializada em furto de gado no interior paulista, e que gerou prejuízo estimado em mais de R$ 1 milhão.
Na operação, realizada nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira, policiais cumpriram mandados de prisão temporária e também de busca e apreensão. Foram presos um mecânico de 50 anos, e na casa dele, no bairro Umuarama, apreenderam um veiculo SUV Range Rover Freelander, ano 2009, cinza.
Um ajudante de motorista de 48 anos foi preso no conjunto habitacional Águas Claras. Os policiais também apreenderam uma caminhonete S-10, três pneus e duas rodas de caminhão, além de 42 chip de telefone celular.
Um repositor de 53 anos foi preso no bairro Umuarama, onde os policiais apreenderam uma Tucson, 2007, prata. Também foi preso um ajudante de motorista de 41 anos, morador na rua dos Fundadores. Com ele foi apreendido um caminhão Scania 112 e um cheque no valor de R$ 2 mil.
As equipes também prenderam um homem de 36 anos, morador em um conjunto de prédios populares no bairro Concórdia, e apreenderam uma caminhonete Hilux, branca. No Hilda Mandarino foi preso um comerciante de 52 anos. Outras duas pessoas já haviam sido presas em Araçatuba e outra em Jales.
O delegado Sebastião Biazzi, da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Jales, responsável pela operação, explicou que as investigações começaram há cerca de seis meses e revelaram uma organização criminosa composta por nove pessoas.
Segundo ele o bando era especializado no furto de gado nas regiões de Araçatuba, Jales, Mirandópolis e Tupã.O delegado disse que a quadrilha furtou pelo menos 500 cabeças de gado, sendo que 200 foram recuperadas em ações da Polícia Civil, que localizou 30 animais em Jales, 90 em Quatá, 25 em Mirandópolis e 54 em General Salgado.
De acordo com Biazzi, a organização fazia um mapeamento das propriedades com pouca segurança e que geralmente ficavam sem caseiros para praticar os furtos, que ocorriam na maioria das vezes durante a noite.
Os seis presos na operação foram transferidos para a cadeia de Santa Fé do Sul. Do total de nove presos, dois são os receptadores, um é o líder e os demais faziam todo o trabalho d campo para subtração do gado.