A partir de amanhã (15), o governo de São Paulo começa a testar 19,3 mil professores, alunos e servidores da rede estadual de ensino para analisar a incidência do novo coronavírus. Serão testados 10 mil estudantes e 9,3 mil profissionais da educação.
Os exames serão amostrais, ou seja, não serão testados todos os professores, nem todos os alunos da rede pública de ensino do estado.
Os testes serão feitos por meio do exame de RT-PCR, que identifica o vírus de forma ativa, e não por exame sorológico, que detecta a presença de anticorpos. Os testes serão feitos inclusive em pessoas que estão sem sintomas.
Os testes serão feitos em alunos e profissionais de 100 escolas, distribuídas em 20 cidades de diversas regiões do estado. Segundo o governo, as escolas participantes serão escolhidas por meio de sorteio. Em cada um dos estabelecimentos, serão feitos testes em 100 alunos e em todos os seus servidores.
Segundo o governo, o objetivo é identificar a frequência de contágio pelo novo coronavírus durante o período de volta às aulas presenciais que, desde o dia 7 de outubro, é opcional para alunos do ensino médio e da educação de jovens e adultos (EJA) da rede estadual.
A volta às aulas de forma presencial também é opcional em casos de reforço e de recuperação. Isso, no entanto, está condicionado à aprovação dos prefeitos.