Morreu, na tarde desta segunda-feira (14), a aposentada Maria Rosa Rodrigues Pichitelli, mãe do vereador Denilson Pichitelli (PSL), aos 90 anos de idade. Ela estava internada havia uma semana na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da Santa Casa de Araçatuba, com problemas respiratórios, e não resistiu à gravidade do quadro clínico.
Conforme o parlamentar, sua mãe foi levada ao pronto-socorro do Hospital Central na segunda-feira passada (7), reclamando de dores pelo corpo e falta de ar, sofrendo uma parada cardiorrespiratória. Lá, teve de ser entubada e transferida para a Santa Casa, onde já ingressou na UTI.
No hospital, fez o teste para Covid-19, que deu negativo. Ela chegou a apresentar melhoras que indicavam o procedimento de desentubação, também chamado de desmame, mas teve uma piora no quadro e não resistiu.
Maria Rosa Rodrigues Pichitelli nasceu no dia 23 de janeiro de 1930, na Fazenda do Canela, no município de Bilac. Filha do português Agostinho Manoel Rodrigues e de Maria Assunção Rodrigues, teve uma infância sofrida. Ainda criança começou a trabalhar na roça para ajudar os pais na colheita do café.
Com os afazeres no campo e as dificuldades da época, não frequentou a escola, mas foi alfabetizada pelo irmão mais velho, Antônio Manoel Rodrigues. Teve ainda outros quatro irmãos: Serafim José Rodrigues, José Rodrigues, Conceição Maria Rodrigues e Manoel Rodrigues.
De Bilac, Maria Rosa mudou-se para Coroados ao se casar. Lá, também trabalhou na roça e teve os quatro primeiros filhos: Domingos Rodrigues Pichitelli, Nair Conceição Pichitelli de Souza, Neide Aparecida Rodrigues Pichitelli e Neiza Maria Pichitelli.
O caçula, Denilson Pichitelli, viria anos depois, após Maria Rosa mudar-se para Araçatuba, em 1963. Aqui, ela lutou sozinha para criar os cinco filhos, trabalhando como empregada doméstica e lavadeira nas casas de alto padrão do recém-loteado Jardim Nova Iorque.
Fé
Paralelamente ao trabalho, Maria Rosa sempre exercitou sua fé, atuando como benzedeira. Atendia crianças e adultos que a procuravam com problemas como erisipela, lombriga e dordolho, conhecido como terçol. Benzia também contra quebrante e nunca cobrou um tostão para ajudar os mais sofridos com o dom de aliviar as dores do corpo e da alma dos que a procuravam.
Maria Rosa deixa os filhos Domingos, Nair, Neide, Neiza e Denilson, 14 netos e 14 bisnetos.
O velório está marcado para começar às 21h30 desta segunda-feira (14), no Cemitério Jardim da Luz.