Imagens de um homem identificado como Rodrigo Ferronato vandalizando uma sorveteria em Campinas, no interior de São Paulo, viralizaram nas redes sociais. Em vídeo gravado durante o incidente, é possível ver o homem ameaçando a proprietária: “Faz alguma coisa comigo pra ver se eu não meto a mão na sua cara. Fala um ‘a’ pra você ver… fica olhando aí pra você ver o que vai arrumar”, diz Ferronato nas imagens.
Além disso, o rapaz também profere vários xingamentos contra a mulher e a chama de “lixo” e “palhaça”. Em fúria, Rodrigo tenta chutar o que parece ser uma bancada ao lado do balcão da loja e pisa em um cone que ficava no estacionamento.
A dona rebate às ofensas e grita para que o homem saia do estabelecimento. Ele sai da loja, aparentemente acompanhado de uma mulher, e continua ameaçando a proprietária quando já está na rua.
Após a enorme repercussão das imagens, Rodrigo fez duas postagens no Instagram – uma foto na qual aparece utilizando máscara e um recado. “Já pedi para todos que estão divulgando imagens e compartilhando minhas redes sociais pararem! Estou tirando prints e vou entrar com ação contra vocês por usarem minha imagem, minha vida corre perigo”, escreveu.
“Não mereço ser agredido desta forma. Estou sofrendo ameaças de mortes (sic) por causa de uma discussão onde ambas as partes estavam erradas. Eu sou um cidadão de bem, nunca faria mau (sic) a alguém. Agora vão querer me crucificar?”, completou Rodrigo, dizendo, na sequência, que não tinha “culpa do que aconteceu”.
De acordo com a proprietária, o estabelecimento está funcionando seguindo os protocolos de segurança de combate à Covid-19 e, por isso, solicitou a Rodrigo que utilizasse a máscara de maneira correta. Ele se recusou a corrigir a colocação do equipamento de proteção e a mulher recusou-se a atendê-lo. Nesse momento, Rodrigo se irritou e começou as ameaças e o vandalismo.
Em entrevista à EPTV, o homem sustentou que foi agredido momentos antes da gravação, mas reconheceu que reagiu de maneira exagerada. “Acho que esse tipo de atitude minha eu poderia não ter feito. Eu deveria ter engolido a minha raiva e ter saído da sorveteria e procurado os meios legais para me defender e cobrar do jeito que deveria cobrar” relatou.