Um menino autista de 9 anos foi impedido de entrar em um supermercado em Bragança Paulista, interior de São Paulo, porque ele estava sem máscara.
A proteção facial é um item obrigatório em todo o Brasil para evitar a contaminação pelo coronavírus, mas a legislação abre exceção para pessoas com deficiência intelectual, sensorial, autistas ou com outros impedimentos.
Marcela Will, mãe de Pedro Will Pinheiro ficou revoltada com o ocorrido já que ela não podia deixá-lo sozinho do lado de fora. Marcela queria entrar no mercado para sacar dinheiro já que o banco estava lotado.
Depois de 15 minutos esperando a Guarda Municipal chegar, ela e o filho deixaram o local sem conseguir acesso ao comércio.
No segundo supermercado, da mesma rede, Marcela conseguiu finalmente entrar com o filho autista. Marcela Will registrou um boletim de ocorrência e avalia se vai acionar o supermercado na Justiça.
O proprietário das duas unidades do supermercado, Antonino Petruso, afirmou que a postura da gerente que bloqueou a entrada do menino foi correta.
O empresário disse que não sabia nada sobre a lei citada pela cliente e que, só depois que ela chegou na segunda loja, é que a rede conseguiu confirmar a informação.