A deputada federal Flordelis teria ido à casa de swing, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, junto ao marido, o pastor Anderson do Carmo, na noite em que assassinou o esposo, suspeita a Delegacia de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG ). O que o casal fez antes de chegar em casa naquele dia ainda é um mistério nas investigações.
Durante uma coletiva de imprensa, na segunda-feira, 24, o delegado da DHNISG, Allan Duarte, disse aos jornalistas que a deputada e o pastor estiveram em Botafogo na noite do crime. A polícia recebeu informações da CET-Rio que contradizem o depoimento de Flordelis.
Ela disse que esteve em Copacabana, bairro da Zona Sul do Rio, mas o último registro do órgão responsável por aferir o tráfego na cidade diz que a última localização do veículo foi em Botafogo.
A suspeita de que Flordelis e o pastor tenham ido à uma casa de swing consta no relatório da DH do dia 1º de julho deste ano, produzido a pedido do Ministério Público estadual. No documento é analisado o trajeto do carro e a proximidade do estabelecimento. Segundo o relatório que o jornal Extra teve acesso, a distância é de cerca de 500 metros.
Além disso, uma testemunha revelou aos policiais, ao longo das investigações, ter ficado sabendo que Flordelis e Anderson tinham o costume de frequentar uma casa de swing, em Botafogo.
Um gerente da boate de Botafogo prestou depoimento na DHNISG em junho deste ano, mas negou reconhecer o casal como frequentador do local, mas os investigadores não descartaram a possibilidade, pois consideraram improvável que funcionários do local apontassem seus clientes.