Um homem que morou na casa da deputada federal Flordelis dos Santos de Souza (PSD) durante cinco anos, no fim dos anos 90, foi ouvido no inquérito que apura a morte do pastor Anderson do Carmo.
De acordo com a testemunha, a rotina da casa envolvia rituais secretos com uso de sangue, nudez e que até mesmo sexo. As informações são do jornal Extra. A deputada é considerada mandante do assassinato de seu marido, o pastor Anderson do Carmo.
Segundo o homem, ele considera que participava de uma verdadeira seita e revelou que chegou a manter relações sexuais com a parlamentar. O depoimento ocorreu no dia 2 de setembro do ano passado na Delegacia de Homicídios (DH) de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá.
No relato obtido pelo Extra, o homem conta que passou por um “ritual de purificação” para entrar na casa dela. A testemunha disse ainda que teve relações sexuais com Flordelis, mas não detalhou se esses atos foram extraconjugais. A deputada começou a namorar com o pastor Anderson do Carmo em 1993.
Ainda de acordo com o homem, Flordelis teria pedido a alguns filhos que cortassem a mão com uma faca e escrevessem salmos da Bíblia com o sangue. Na época, cerca de 30 crianças moravam com a deputada.
No depoimento, o homem contou também que o pastor Anderson pediu a Flordelis para fazer sexo com uma adolescente que tinha acabado de chegar na casa deles. Segundo ele, a parlamentar teria autorizado. Procurado pelo Extra, Flordelis negou todas as acusações.