Durante a Live da Secretaria Municipal de Saúde de Araçatuba sobre a pandemia do Covid, junto à secretária municipal de Saúde, Carmem Guariente, a dirigente da Divisão de Assistência Farmacêutica, Mônica Pagani Canalis, citou medicamentos como a ivermectina e a cloroquina como disponíveis na rede pública municipal, mas destacou que só podem ser dispensados com apresentação de receita médica.
Canalis esclarece que os medicamentos que fazem parte da lista municipal, como a ivermectina, azitromicina (antibiótico), predinisona (corticóide), e a cloroquina, recebida do Ministério da Saúde, estão disponíveis há muito tempo para uso da dispensação ambulatorial. Já a hidroxicloroquina, a exemplo de outros medicamentos, está apenas para uso restrito hospitalar.
A lista inclui antitérmicos, analgésicos e antiinflamatórios, como ibuprofeno, dipirona e paracetamol, também disponíveis na rede, mas todos apenas são entregues mediante prescrição médica (receita), bem como a ceftriaxona, que alguns médicos receitam quando comprovada associação de pneumonia com bactéria, além da pneumonia viral, que a rede municipal também tem e fornece, mediante receita.
“O que não se fornece são os medicamentos de uso hospitalar, estritos aos casos mais graves em internação, mas os que são prescritos por médicos, desde que começou a procura em virtude da pandemia, nós temos e estamos atendendo”, lembra a dirigente.
Carmem Guariente explica que a gestão pública é obrigada a seguir protocolos e normas governamentais e não tem autorização para distribuição livre de medicamentos.
“O que está em nossa normatização para uso geral nós entregamos, pois seguimos o padrão que temos, sempre dependendo de prescrição médica. O médico prescreveu, ele é responsável. Não é a Prefeitura, nem o prefeito que pode receitar ou mandar entregar. Não há protocolo para entrega livre a todos, não há protocolo para distribuição livre de kit nenhum desses medicamentos. Até o Ministério da Saúde diz apenas que é recomendável, mas sempre com avaliação e prescrição médica”, reforça a secretária.
Além de tratar dos medicamentos sob prescrição médica, as representantes municipais da Saúde também abordaram o incentivo ao uso de vitamina D e Zinco, que sempre foram liberados e valem como reforço à saúde, principalmente à imunidade.
“São suplementos importantes, mas não são medicamentos para cura ou tratamento do Covid. Essas vitaminas vão ajudar muito na manutenção da saúde, bem como a alimentação e hábitos saudáveis, mas não podem ser confundidos com remédios, apesar de serem recomendados”.