Araçatuba registrou mais um recorde de casos positivos de covid-19 nesta sexta-feira (10), com 119 pacientes confirmados para a doença nas últimas 24 horas, além de um óbito. O número de casos positivos saltou de 1.348 para 1.467, enquanto que o de mortes passou de 39 para 40. Já os curados somam 1.002 – o último dado apontava que 690 pessoas haviam vencido a infecção pelo novo coronavírus.
Pela primeira vez, desde o início da pandemia, o número de casos positivos superou os negativos. Conforme boletim da Vigilância Epidemiológica municipal, 1.465 pessoas testaram negativo para a doença, dois a menos do que tiveram exame positivo.
Nesta sexta-feira (10), mais quatro moradores de Araçatuba foram internados, totalizando 70 hospitalizados (até ontem eram 69). Destes, 39 estão em leitos de enfermaria e 31 em UTI, dos quais 14 em ventilação mecânica. De outro lado, foram registradas três altas.
Em monitoramento domiciliar estão 889 pessoas – até essa quinta, eram 1.004 nesta condição. Estes pacientes testaram positivo para a doença ou aguardam resultado de exame. Como seu estado clínico não requer internação, eles devem permanecer em isolamento social em casa por 14 dias, tempo da transmissão do vírus.
ÓBITOS
O óbito registrado nesta sexta-feira é o de um idoso de 78 anos que estava internado na Santa Casa de Araçatuba desde a terça-feira (7) e faleceu na quinta (9), às 14h27. É a 40ª morte pela infecção do novo coronavírus no município.
A Santa Casa informou, no final desta tarde, o óbito de uma idosa de 86 anos, que estava internada desde o dia dois deste mês e foi a óbito às 11h09 desta sexta. Esta morte, no entanto, ainda não consta no boletim da Vigilância Epidemiológica.
O município de Araçatuba investiga outras sete mortes suspeitas – até ontem eram cinco pacientes com suspeita de ter a doença. A Vigilância aguarda os resultados dos exames para confirmar ou descartar a causa por Covid-19.
FASE VERMELHA
Em função do avanço da epidemia na cidade, a região de Araçatuba foi mantida na fase vermelha do Plano São Paulo, na qual só podem funcionar os serviços considerados essenciais.