Uma aposentada de 44 anos procurou a polícia no início da madrugada desta quarta-feira (10) acusando o ex-namorado de invadir sua casa, no bairro Alvorda, em Araçatuba, e cometer os crimes de estupro, agressão, violência doméstica e ameaça.
A mulher relatou à policia que
namorou o autor, um servente de 36 anos, durante nove anos, e se separaram há quase quatro meses. Segundo ela, no domingo (7) o autor pulou o muro da sua residência e gritou por socorro, sendo que ela abriu a porta e começaram a conversar.
De repente foi levada para o quarto e jogada na cama. O acusado trancou a porta e segurou as suas mãos e tampou a sua boca para não gritar. A vítima também relatou que o ex-namorado a agrediu com
puxões de cabelos e estrangulamento, até ficar “roxa”, por várias vezes.
A aposentada não conseguiu se desvencilhar do acusado, que tem compleição física forte, e acabou sendo estuprada, porque ele tem compleição física forte. O acusado ameaçava a vítima dizendo “que se não tivesse relação com ele, mataria a sua filha e depois mataria a vítima” e “que se ela estivesse acompanhada por algum homem mataria também”.
O servente ficou na residência com ela até às 8h40 do dia seguinte. A vítima não procurou a Delegacia de Polícia porque ficou com medo. Segundo ela, na noite desta terça-feira (9), por volta das 22h35, estava na companhia de um amigo quando o acusado novamente pulou o muro e invadiu sua casa, que estava com a porta da cozinha aberta, e ameaçou “que iria matar se ela estivesse com homem”.
A vítima saiu correndo na rua pedindo socorro e seu amigo se trancou no banheiro, sendo que a vítima acionou a Polícia Militar, mas o autor já tinha se evadido do local. Ela disse que já registrou boletins de ocorrência contra o autor e também pediu medida protetiva, mas não foi concedida.
A vítima esclarece que não tem lesões corporais aparentes, mas está com dores nas amígdalas e couro cabeludo, devido ao enforcamento e puxões de cabelo.
Foi expedida requisição de IML para a vítima, a fim de constatação de estupro/ato
libidinoso e eventual lesão corporal. A Delegacia de Defesa da Mulher vai investigar o caso.