A Câmara de Araçatuba aprovou por nove votos a seis, na noite desta terça-feira (26), projeto apresentado pela Prefeitura de Araçatuba para a criação de 83 vagas para atender as secretarias Saúde, Educação e Assistência Social. A votação, que começou por volta das 21h30 e motivou uma série de discursos por parte dos vereadores, se estendeu até 23h.
A vereadora e presidente da Câmara, Tieza Lemos Marques (PSDB), destacou que a criação dos cargos era necessária para manter os atendimentos e destacou que sempre se preocupou com o processo de contratação de empresas pelas administrações anteriores.
O líder do governo Dr. Jaime (PTB) e os vereadores Dunga (DEM) e Almir (PSDB) destacaram que estas vagas, que serão preenchidas por concursos já realizados, são necessárias. O vereador Flávio Salatino (PV) criticou que em momento de pandemia a criação destes cargos vai onerar a administração pública. A opinião foi apoiada pelo vereador Lucas Zanata (PV), que criticou a quantidade de pessoas a serem contratadas.
Os vereadores Professor Claudio (PMN) e Denilson Pichitelli (PSL) defenderam o desmembramento do projeto para votarem os cargos por secretaria. Arlindo Araújo concordou e disse que a apresentação do projeto era incoerente.
CARGOS
O projeto do Executivo prevê a criação de 15 vagas de assistente administrativo para a Secretaria Municipal de Saúde; 8 vagas de atendente, 15 de psicólogos e 15 de assistente social, para a Secretaria de Assistência Social; e 30 cargos de professor para a Educação.
Conforme o Executivo, a criação dos cargos para a Assistência Social é necessária porque o município está reassumindo suas atividades administrativas e de assistência, bem como a execução de projetos e programas sociais, após o rompimento do contrato com o Instituto de Valorização à Vida Humana (IVVH), que realizava parte desses serviços.
Em relação à Educação, segundo a Prefeitura, os novos cargos de professores são necessários em função do surgimento de novos bairros no município e a abertura de novas escolas e salas de aulas. Sobre os cargos para a Saúde, o município afirmou, em sua justificativa, que “é preciso fortalecer a estrutura necessária para dar suporte ao grande número de serviços que tem sido atribuído aos seus setores em razão do período de pandemia”.