A campanha de vacinação contra a gripe foi antecipada este ano, com início no dia 23 de março, e não mais na segunda quinzena de abril, como forma de acelerar o diagnóstico de contaminações pelo novo coronavírus. A imunização seguirá até o dia 22 de maio, dividida em três fases para atender o público-alvo, que são os idosos, crianças de seis meses a menores de seis anos, trabalhadores da saúde, pacientes com doenças crônicas, gestantes, puérperas, povos indígenas e a população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e adultos de 55 a 59 anos de idade.
O dia “D” da campanha será realizado no dia 9 de maio, sábado, quando todas as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) vão funcionar para atender o público que não tem condições de se deslocar durante a semana.
Os primeiros que receberão a vacina são os idosos (60 anos e mais) e os profissionais da saúde. A segunda fase, que começa no dia 16 de abril, atenderá os professores de escolas públicas e privadas e profissionais das forças de segurança e salvamento.
A terceira e última fase da campanha tem início no Dia “D”, em 9 de maio, irá imunizar as crianças de seis meses a menores de seis anos, portadores de doenças crônicas não transmissíveis, gestantes, puérperas, povos indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e adultos de 55 a 59 anos de idade.
A antecipação da vacinação contra a gripe, segundo o Ministério da Saúde, é para facilitar e acelerar o diagnóstico da síndrome respiratório Covid-19, causada pelo novo coronavírus e evitar que o sistema de saúde fique sobrecarregado.
A vacina contra a gripe não protege contra o novo coronavírus, mas, sim, contra tipos de influenza – família à qual pertence o H1N1. No entanto, a vacinação é uma forma de auxiliar os profissionais de saúde a descartarem as influenzas na triagem, acelerando o diagnóstico para o coronavírus.