O PT (Partido dos Trabalhadores) de Araçatuba deverá lançar candidato próprio a prefeito nas eleições municipais deste ano. A determinação é das executivas estadual e nacional da sigla, que poderá coligar com o PSOL e o PC do B no pleito majoritário.
A ideia é usar o tempo de TV do partido durante a campanha. O PT deverá ter um tempo considerável (ainda não estipulado pelo Tribunal Superior Eleitoral – TSE), pois possui a maior bancada na Câmara dos Deputados.
Em reunião realizada neste sábado (8), o partido destacou sete nomes como pré-candidatos: o professor Hélio Consolaro, que disputou as eleições em 2016 e obteve 1.686 votos (1,73%); a funcionária pública estadual Vânia Grossi; o presidente do PT local, Fernando Zar; a ativista Najara Leite Bento; o assessor político Sebastião Júnior; a ex-vereadora Durvalina Garcia e o ex-ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas.
Em março, o partido irá realizar um debate entre todos os pré-candidatos e definir quem será o candidato a prefeito até o dia primeiro de maio. “Nós ainda vamos conversar com o PSOL e o PC do B. Há a possibilidade de um dos dois indicar um vice ou uma vice”, afirmou o presidente da sigla em Araçatuba, Fernando Zar.
Sobre uma possível aliança com o ex-prefeito Cido Sério (ex- PT, hoje no PRB), o presidente do PT disse que o partido dele não faz parte do arco de aliança dos petistas.
Sobre o PDT de Ciro Gomes, está descartada uma possível aliança, pois o partido está nas mãos de Alexandre Cândido, investigado pela Polícia Federal na operação #tudonosso, que investiga possíveis desvios de recursos da Prefeitura de Araçatuba. O mesmo ocorre com o PSB de José Avelino Pereira, o Chinelo, principal investigado na operação da PF.
VEREADORES
A ideia do partido é formar uma chapa de candidatos a vereadores com 23 nomes para disputar uma das 15 cadeiras da Câmara Municipal de Araçatuba este ano.
Nas últimas eleições municipais, o quociente eleitoral foi de 8 mil votos. Para este ano, a expectativa é diminuir, haja vista que muitos eleitores não fizeram a biometria e estarão impedidos de votar.
O quociente eleitoral é definido pela soma de votos válidos, excluindo-se os brancos e nulos, dividida pelo número de cadeiras em disputa.
“Em março, vamos iniciar o calendário de tática estratégica eleitoral e definir tudo isso, além de comemorar o Dia da Mulher”, destacou Zar.