Um pastor da Igreja Universal do Reino de Deus foi flagrado furtando R$ 2,9 mil do dízimo dos fiéis, em São José do Rio Preto – a cerca de 160 km de Araçatuba, no interior de São Paulo. Quem descobriu o crime foi um outro pastor da instituição religiosa responsável pelo departamento de finanças.
O dinheiro ficava em um sacola, quando o pastor responsável percebeu que a quantia estava faltando, ele acionou as câmeras de segurança e descobriu o que havia acontecido.
Após a descoberta, o suspeito foi chamado para dar explicações e confessou a autoria do crime. “Ele assumiu que realmente pegou a quantia de R$ 2,9 mil e que também teria cometido outros furtos anteriormente”, informa o boletim de ocorrência registrado pelo pastor responsável pelas finanças.
O pastor que furtou os R$2,9 mil do dízimo de fieis devolveu o dinheiro para igreja. Depois da devolução, os pastores foram a delegacia registrar a ocorrência. Em depoimento, o pastor suspeito confirmou a história que o religioso que fez o flagrante contou.
Apesar de o artigo 155 do Código Penal Brasileiro prevê prisão de dois a oito anos para quem comete algum tipo de furto, o pastor não foi preso porque o delegado de plantão entendeu que não era possível, já que o registro não foi feito logo após o crime e que não houve perseguição ao suspeito.
“A vítima [igreja] não teve qualquer prejuízo, bem como o crime não foi cometido com violência ou grave ameaça e por esta razão, por ora, deixa de se lavrar o Auto de Prisão em Flagrante”, justificou o delegado.