A Promotoria de Goiás ofereceu a 12.ª denúncia contra João Teixeira de Faria, o João de Deus, pelo estupro de vulnerável de duas vítimas do Rio Grande do Sul entre janeiro de 2009 e janeiro de 2011.
A acusação também responsabiliza dois guias da Casa Dom Inácio de Loyola que transportaram os fiéis até Abadiânia.
As informações são compartilhadas pelo Ministério Público de Goiás. João de Deus está preso desde dezembro de 2018.
A Promotoria estadual iniciou uma nova fase de investigação, e agora mira a rede de apoiadores que supostamente permitiu a prática de crimes sexuais por João de Deus.
O guia espiritual já foi condenado a 19 anos e 4 meses de reclusão em regime fechado por violação sexual mediante fraude contra duas mulheres e estupro de vulnerável contra outras duas, além de quatro anos de prisão, em regime aberto, por porte ilegal de armas.
Envolvimento dos guias
A força-tarefa da Promotoria afirma que as vítimas confiam nos guias a ponto de lhes confidenciarem os atos sexuais aos quais foram submetidas.
A Promotoria diz. “Todavia, mesmo sendo conhecedores da prática contra diversas outras mulheres, não agiram no sentido de evitar a ocorrência dos crimes contra as vítimas que fazem parte da denúncia.”