Peritos do Instituto de Criminalística (IC) e a Polícia Civil estão realizando, na noite desta quinta-feira (23), perícia com luminol, substância que identifica vestígios de sangue, mesmo que não esteja a olho nu, na casa onde o advogado e músico Ronaldo César Capelari, 53 anos, foi morto, na noite do dia 13 de janeiro deste ano.
O imóvel fica na rua Salvador Bezerra de Menezes, no bairro Água Branca, em Araçatuba. A casa foi isolada para que os peritos possam trabalhar. O objetivo da perícia é identificar o que foi feito com o corpo, para onde foi arrastado e se os depoimentos dos autores do crime são compatíveis com o que a perícia apontar.
Os exames de DNA solicitados nos objetos apreendidos também estão sendo aguardados para a conclusão do inquérito, que tem prazo de 30 dias para ser concluído, podendo ser prorrogado por mais 30.
A Polícia Civil também pediu à Justiça a quebra do sigilo telefônico do casal e do advogado para saber se eles conversavam entre si.
Delegado Paulo Natal fala sobre perícia feita na casa onde advogado foi assassinado, em Araçatuba:
https://www.facebook.com/RegionalpressOficial/videos/121649689089866/
O CRIME
O crime aconteceu na noite do dia 13 de janeiro, quando a vítima foi morta pelo casal Laís Lorena Crepaldi, 20, e o namorado dela, Jonathan de Andrade Nascimento, 21.
Capelari disse que iria à natação e desapareceu na segunda-feira (13). Depois, a polícia encontrou a caminhonete da vítima abandonada, com manchas de sangue, nos fundos do Água Branca, a cerca de três quilômetros do local do crime.
Mais tarde, policiais receberam uma denúncia anônima e encontraram a casa usada para praticar o latrocínio.