A Polícia Civil realizou na manhã desta quarta-feira a segunda fase da “Operação PVT”, visando o combate ao tráfico de drogas sintéticas, e também para combater a venda de entorpecentes por meio de aplicativos e em festas particulares da cidade que envolve o público jovem, como bailes funk e raves. Desta vez foi apreendido um pé de maconha na região central de Araçatuba.
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Neste segundo dia de operação foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão, sendo um Penápolis e o restante em Araçatuba. Em uma casa na rua XV de Novembro, onde mora um investigado de 20 anos, policiais do GOE (Grupo de Operações Especiais) da Polícia Civil encontraram um pé de maconha que estava sendo cultivado em um vaso.
No quarto do acusado os policiais encontraram 48 pulseiras de entrada para duas festas que irão acontecer em Araçatuba nos próximos dois finais de semana, sendo uma delas em uma chácara onde a polícia tem informações de que vem ocorrendo tráfico de drogas.
O rapaz disse que apenas comercializa as pulseiras, que servem como ingressos para a festa, por R$ 30 a unidade. Sobre o pé de maconha, admitiu que estava cultivando a planta e disse que é usuário de maconha. Ele foi ouvido e liberado, e continuará sendo investigado.
A primeira fase da operação foi realizada nesta terça-feira em Araçatuba, Birigui e Penápolis, onde foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão. No Jardim Rosele, uma equipe do GOE (Grupo de Operações Especiais) flagrou um homem tentando “desovar” cocaína no vaso sanitário da residência.
Ao chegar no local, eles presenciaram o acusado, identificado pelas iniciais M.J.C., jogando uma sacola no vaso sanitário. Ele foi contido por um dos policiais antes de dar a descarga. Na sacola havia cocaína.
No imóvel os policiais também encontraram um liquidificador com resquícios da droga, que era utilizado para misturar fubá à cocaína.
Em cumprimento a um outro mandado de busca, em um condomínio de apartamentos de alto padrão, os policiais foram atendidos pela mãe da investigada. A mulher abriu a porta e chamou a filha, que estava trancada no quarto.
A moça confessou que havia um comprimido de ecstasy no carro, que foi encontrado e apreendido. No pátio do condomínio os policiais encontraram duas porções de maconha, que teriam sido jogadas pela janela antes da acusada abrir a porta do quarto. Ele foi detida e liberada após prestar depoimento.
A Polícia Civil continua investigando o esquema de venda de drogas por meio de aplicativos em também nas festas particulares da cidade.