A estátua de um menino saindo de uma cadeira de rodas em direção ao céu, instalada sobre o túmulo onde Guilherme Amâncio da Silva está sepultado, chama a atenção dos visitantes que vão ao cemitério de Maringá (PR).
O menino morreu em junho deste ano, pouco antes de completar 13 anos, após passar por vários procedimentos médicos e internações ao longo da vida. Ele tinha hidrocefalia, síndrome de West e paralisia cerebral, por isso não andava nem falava.
A estátua foi uma forma que os pais de Guilherme encontraram para homenageá-lo, simbolizando a libertação da dor e a alegria que ele sempre demonstrou, apesar dos problemas de saúde que enfrentou.
A mãe, Tatiana Amâncio, teve a ideia da estátua ao ver algo parecido na internet. “É como se ele tivesse se libertado de toda a enfermidade que tinha. Agora está num lugar melhor onde não tem dor. Ele corre, brinca, anda, fala, come e faz tudo o que ele não fez aqui nesse mundo”, disse.
A obra é do artista plástico Lucas Fioresi, de Arapongas (PR) e pesa em torno de 90 quilos. O menino foi feito de cimento e a cadeira de rodas é uma das que Guilherme usou durante a vida.
Neste Dia de Finados (2), o túmulo de Guilherme foi um dos mais visitados no cemitério de Maringá.