Policiais civis da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) acabaram de prender o acusado de ser o autor do incêndio que destruiu a concessionária Hyundai Caoa de Araçatuba.
Luiz Fernando Sanches Casati, 32 anos, funcionário da empresa, foi preso por volta do meio-dia desta quinta-feira (1º), em casa, no bairro Nova Iorque, após a Justiça decretar a prisão preventiva dele, atendendo ao pedido da Polícia Civil de Araçatuba.
Casati estava sozinho em sua residência e não reagiu à prisão. Ele foi levado para a DIG e deverá ser transferido ainda nesta quinta-feira para o CDP (Centro de Detenção Provisória) de Nova Independência.
O crime ocorreu em 13 de julho. Desde então, a DIG trabalha para esclarecer o caso. Segundo o delegado Paulo Natal, que comandou as investigações, as provas sobre a autoria do crime são bastante robustas e colocam o funcionário na cena do crime.
Durante a investigação, a DIG conseguiu vídeos onde o acusado aparece comprando em um posto o combustível que foi usado para atear fogo na concessionária, localizada na Avenida Brasília. Outros vídeos mostram o acusado chegando e saindo do local, na madrugada do crime.
Conforme a polícia, a investigação aponta que Casati agiu por vingança. Mecânico e supervisor na concessionária, ele estaria descontente com alguns colegas de trabalho. Detalhes do caso deverão ser revelados pela Polícia Civil ao longo do dia.
MUNIÇÕES
Dois dias após o crime, a DIG revistou a casa do até então suspeito do crime. Na ocasião, os investigadores encontraram munições de arma de fogo e prenderam Casati em flagrante por posse ilegal de munições. Ele foi liberado na audiência de custódia.
Até então, a Polícia Civil não havia feito a representação contra o acusado pelo crime de incêndio, até porque as investigações ainda estavam em andamento. Agora, depois de duas semanas de investigação, a DIG apurou que Luiz Casati foi o autor do incêndio.
FOGO E DESTRUIÇÃO
O incêndio deixou 13 carros completamente destruídos e causou prejuízo estimado em cerca de R$ 2,5 milhões. A estrutura do prédio foi comprometida e o imóvel acabou interditado pela Defesa Civil.
Os policiais passaram a investigar o incêndio depois que 10 cartas foram encontradas na concessionária e chegaram até o funcionário da empresa. Inicialmente chegou-se a cogitar, pelo teor dos bilhetes, que também poderia ser algum cliente insatisfeito, tese que foi descartada durante as investigações.
O Regional Press acompanha o caso e outras informações e imagens poderão ser publicadas a qualquer momento.
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