O advogado Ermenegildo Nava, que acompanha o caso do prefeito Dilador Borges (PSDB), da vice-prefeita Edna Flor (PPS), da ex-secretária de Assistência Social Maria Cristina Domingues e da ex-funcionária da Assistência Social, Sílvia Teixeira (detida na operação), reuniu a imprensa na tarde desta quarta-feira em seu escritório para dar a versão da defesa no caso destes quatro clientes, e contestou a versão do inquérito da Polícia Federal.
De acordo com ele, no caso do envolvimento divulgado pela imprensa em relação a participação de seus clientes no denominado Núcleo de Facilitadores da suposta organização criminosa, conforme consta do inquérito da Polícia Federal, que tem mais de mil páginas, não passa de suposições, hipóteses, presunções e especulações.
Nava disse que está consignado nos autos do inquérito, por desembargador do Tribunal Regional Federal, que não há elementos concretos para que esse inquérito continue tramitando no Tribunal, e que para dar andamento, é preciso ter novos elementos. A decisão é de maio deste ano. Nava diz não ter conhecimento de novos fatos que desencadeassem investigação com relação ao prefeito pelo TRF.
Com relação a funcionária Sílvia Teixeira, o advogado disse que ela foi taxativa ao afirmar que não tem nenhuma relação com a suposta organização criminosa. Pesa sobre ela indícios de que teria feito substituição de documentos em processo licitatório. Mas Nava diz que foi feito uma complementação para correção de irregularidades.
Com relação a ex-secretária Maria Cristina Domingues, afirmou que ainda não se reuniu com ela. “Pela leitura que fiz, não vislumbro nenhuma relação com a organização, ela não participou e não facilitou nada. Ambas afirmam não ter nenhum vínculo com participantes da organização”, declarou o advogado. Assista o vídeo da entrevista:
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