Um homem de 49 anos, residente na Zona Leste de Araçatuba, é a terceira vítima da leishmaniose visceral no município neste ano. Ele estava internado na Santa Casa, onde recebeu o tratamento para a doença, mas veio a óbito no dia 26 de junho.
A primeira morte por leishmaniose em Araçatuba neste ano foi de uma mulher de 38 anos, em fevereiro deste ano. Em maio, um homem de 74 anos que estava internado na Santa Casa faleceu por causa da doença. Os dois também residiam na Zona Leste da cidade.
BLOQUEIO
Em casos de confirmação da doença, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realiza bloqueio, em um raio de 200 metros ao redor da casa, com a coleta de sangue de todo os cães para a realização de exames.
Além disso, agentes de controle de endemias fazem o manejo ambiental em um raio de 400 metros da residência do paciente.
O trabalho consiste na orientação aos moradores e na retirada de materiais orgânicos, como restos de folhas e frutas, onde o mosquito-palha, transmissor da doença, pode se reproduzir.
SINTOMAS
O mosquito-palha se contamina picando um cão doente, podendo retransmitir para outro cão e seres humanos. Os sintomas da doença são febre e aumento do baço. Pode ocorrer também sangramento nasal.
No ano passado, Araçatuba registrou 15 casos de leishmaniose e três óbitos por causa da doença. Em 2019, são quatro casos confirmados e três óbitos.