A Polícia Civil vai investigar a morte de um feto com 32 semanas de gestação na Santa Casa de Misericórdia de Araçatuba (SP). A família do bebê registrou boletim de ocorrência, na noite de terça-feira (25), como morte suspeita.
Segundo o registro policial, a mãe da criança, de 25 anos, deu entrada no hospital no dia 24 de junho com fortes contrações e com a bolsa rompida, registrando pouco vazamento de líquido amniótico.
Desta forma, ainda segundo o boletim de ocorrência, a jovem foi internada pela equipe médica que aplicou uma injeção no pulmão do feto para que o órgão viesse a ‘amadurecer’, ou seja, completar a formação para que o parto fosse realizado.
Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, no período da tarde, os médicos fizeram um exame de ultrassonografia, constatando que o feto estava com os batimentos cardíacos normais.
Depois de 24 horas, uma nova injeção foi administrada e um médico constatou por meio de exames que o feto ainda permanecia com os sinais vitais normais.
Na tarde de terça-feira (25), o pai da criança deixou o quarto onde a mãe estava internada. Ao retornar ao cômodo, ele foi informado que a jovem havia sido encaminhada ao Centro de Obstetrícia.
No local, a jovem foi submetida a um novo exame de ultrassonografia que constatou que a criança não tinha mais batimento cardíaco.
A retirada do feto foi realizada por volta das 18h e o óbito dele registrado como “morte fetal de causa indeterminada.”
Consta ainda no boletim de ocorrência que o pai do bebê não entendeu o motivo da demora do parto da filha dele.
Além disso, ele questiona as justificativas apresentadas pelo corpo clínico que afirmou que “isso acontece, pois teriam tomado todas as medidas cabíveis ao caso.”
Em nota, a assessoria da unidade hospitalar informou que vai apurar o caso.
Com informações G1/TV Tem